17 de set. de 2015

CRIAÇÃO DE AVESTRUZ



CRIAÇÃO DE AVESTRUZ
 
Apresentação

O presente trabalho visa prioritariamente promover uma coletânea de informações sobre a Criação de Avestruz, obtidas quando em visitas a criatórios assistidos tecnicamente pela CEPLAC, pelas declarações de outros criadores que tivemos oportunidade de contatar, as informações ilustrativas de alguns criatórios, pioneiros na introdução, com sucesso, desta magnífica ave da Família Ratita (Aves não voadoras).

O contato inicial com a criação ocorreu a partir da busca de Agricultores pôr orientações, sobre essa atividade e, possibilidade de diversificar a pecuária, e as perspectivas desta nova opção.


Introdução

A criação de Avestruz iniciou-se no Brasil a partir dos anos de 95/96, através da importação de diversas matrizes e filhotes (em numero de 300), e face ao aumento vertiginoso de criadores, criou-se à necessidade de um posicionamento pôr parte das autoridades fiscalizadoras quanto ao controle sanitário destas criações, levando a uma suspensão destas importações até a ocorrência de definições sobre o adequado controle e suas manifestações na forma de lei específica, passando a ter nova denominação de animal “Silvestre” para animal “Exótico”, o que levaria num futuro próximo à caracterização de animal “Zootécnico”, enquadrado ao “Plano Nacional de Sanidade Avícola”, e pôr conseguinte com direito de importação, desde que atendendo a legislação em vigor.

Histórico e Características

A Avestruz (Struthio Camelus sp.), é de origem Egípcia e depois dispersando para a África, pertencente à família das “Ratitas” (aves que não apresentam a capacidade de voar), que se caracterizam pôr seu grande porte podendo atingir 2,8 m de altura e pesar acima de 150 kg, serem longevas atingindo até 70 anos e uma excelência reprodutiva em torno de 40 anos, porém nunca perdendo a fertilidade.

O nome Struthio Camelus provém de duas importantes características do avestruz, correr em zigue-zague para escapar de predadores (Struthio) e ser altamente resistente à falta de água (Camelus).
O início do interesse comercial desta ave dista de muito tempo (épocas Faraônica e Romana), visando única e exclusivamente à utilização de suas plumas de características puramente ornamentais (perfeita simetria e beleza), e as cascas dos ovos para transporte de água quando em longas travessias no deserto e em face de elevada demanda de plumas no século passado, aconteceu o incentivo para instalação de criações domesticas, e como conseqüência provocou a redução das populações naturais e os animais fruto destas criações iniciais de forma extensiva não eram abatidos e sim utilizados para a retirada anual de plumas para posterior exportação para Europa e Estados Unidos.

A débâcle (derrocada financeira) de Wall Street no inicio do século XX, provocou uma diminuição da excitabilidade mercadológica das plumas, levando a uma redução pôr muito tempo, do interesse pelas criações, que só ocorreu após o advento das duas grandes guerras, com a busca pôr uma alimentação alternativa de momento, levando a pesquisa a identificar as qualidades positivas da carne de avestruz, que apresenta em relação comparativa com as demais (bovina, suína e frango) características bem mais saudáveis de gordura e colesterol além de sabor similar à da bovina.

Com o descortinar da vantagem, de se consumir a cada vez mais, uma alimentação comprovadamente saudável, iniciada na década de sessenta, reiniciou-se os trabalhos em prol do desenvolvimento de tecnologias racionais de criação de avestruz (Estrutiocultura), haja vista a certeza quanto à valorização da carne, o reconhecimento das qualidades majestosas de seu couro e o retorno da utilização das plumas já historicamente conhecidas, tudo isto aliado à elevada relação de rendimento, obtido pôr área deste produto, em nível de criação (produtividade = Kg/ha) propiciando perspectivas ao criador, de auferir interessantes rendimentos, pois toda carne comercializada no presente momento, encontra fácil colocação no mercado, a preços extremamente compensadores pôr quilo no mercado Mundial, e em relação ao Brasil o mercado de São Paulo tem se apresentado como potencial consumidor, o couro cotado em nosso mercado variando entre R$700,00 a R$ 1.200,00 pôr unidade processada, sendo utilizado pôr grandes Estilistas no mundo, na confecção de bolsas, sapatos, cintos, casacos e outros, direcionado ao comercio de pessoas de elevado poder aquisitivo, e as plumas de reconhecida beleza e com característica de ser antimagnética, (sua eletrostática amplia a capacidade de absorção de poeira, pôr isso limpa totalmente as superfícies tratadas) comercializadas como adorno e para o fabrico de espanadores de pó, com franca utilização na industria de aparelhos elétricos e eletrônicos, variando seus preços entre R$ 10,00 a R$ 90,00 pôr quilo a depender da utilização a ser dada.

Outro produto bastante interessante de comercialização, os ovos não fertilizados vendidos para o fabrico de artesanato, na forma de peças decorativas, atingindo excelente valor.

Raças Comerciais

Definem-se comercialmente três raças:
Black Neck – Pescoço Preto mais conhecido como African Black é um animal domesticado (Struthio Camelus Domesticus) fruto de seleção empírica feita pêlos sul africanos ao longo dos últimos 150 anos.
Red Neck – Pescoço vermelho, é uma ave mais agressiva, que pode chegar a atacar pessoas uma vez se sentindo ameaçada.
Blue Neck – Pescoço Azul, é uma ave também agressiva, não gosta do convívio com pessoas nem com outras raças de avestruzes.

A classificação acima esta direcionada a cor da pele dos adultos, porém todas as raças possuem como característica comum, a mesma coloração de penas, sendo os machos predominantemente pretos com a extremidade das plumas principais brancas e as fêmeas cinza amarronzadas.
A raça Black Neck, também chamada de “African Black”, é na verdade uma raça domesticada, que recebe preferência dos fornecedores de plumas, enquanto a raça Blue Neck, tem como característica principal seu grande porte, sua similaridade com a Red Neck.

Com o interesse crescente pela carne da avestruz, a tendência foi o cruzamento entre raças, para a obtenção de um maior peso de abate, surgindo então a raça “Blue Black”, que se apresenta como uma melhoria genética, unificando características positivas de seus elementos paternais (predecessores), tais como maior fertilidade e precocidade (maior numero de ovos e inicio de postura precoce), docilidade (manejo mais simples), alta densidade de plumas (maior ganho com esta venda).
 
Sanidade

A característica de elevada rusticidade e longevidade da Avestruz, leva aos pesquisadores pelo seu Histórico evolutivo, a considerar esta ave o ser de maior capacidade imunológica do Reino animal, justificando a elevada perenidade de sua raça, bem como a elevada capacidade de adaptação a uma grande diversidade de ecossistemas. O que não implica na falta de cuidados normais e corriqueiros na condução do manejo de uma criação.

Medida fundamental para a manutenção da segurança sanitária reside no total impedimento de criação de outras espécies de aves na área, pois se apresentam como potenciais fontes de transmissão de doenças infecto-contagiosas.

Outras medidas tais como, instalação de reservatórios de higienização, também chamadas de “Rodolúvios”, na entrada dos criatórios e reservatórios menores, os “Pedilúvios”, na entrada dos piquetes e instalações gerais para higienização dos calçados dos funcionários e visitantes que adentrem nos mesmos.

Acrescido dos cuidados normais de higiene (acima), deve-se priorizar sempre o controle da água e dos alimentos servidos, os cuidados quando da introdução de novos animais no plantel, criando-se um esquema de quarentena (mínimo de 04 semanas de isolamento). Na região cacaueira do Sul da Bahia, pelas suas características de elevada umidade, evitar toda a possibilidade de formação de alagamentos, poças e similares na área dos piquetes, mantendo sempre uma condição mínima de drenagem. Evitar transportar e manter junto, aves de idades e tamanhos diferentes, precavendo-se contra traumatismos, evitando também o excesso de tráfego e visitações no criatório, pois é característica marcante o estresse causado pelas movimentações.

Com relação à sanidade é bom realçar que as vacinações, em avestruzes ainda não é coisa totalmente definida, pois os resultados laboratoriais podem acusar vírus patogênico, na amostra vacinal ou amostra patogênica como resultado de exames, levando por tanto, a não ser compulsória no Brasil a vacinação contra Newcastle, contra influenza aviária o país não possui vacina, aliais, não existe nenhum registro de vacina para avestruz e a Febre Hemorrágica Criméia Congo que tem no carrapato seu agente principal não se apresentou no Brasil nenhum caso.

Principais Doenças seus Sintomas Tratamento/Profilaxia

Influenza Aviária - Erradicada do Brasil, porém, o avestruz é hospedeiro, apesar de não contrair a enfermidade, pôr isso o risco para o plantel avícola brasileiro de importações descontroladas, sugere-se a importação de ovos, pois isso reduz o risco de introdução de novos patógenos de endo e ecto parasitos.
Newcastle – Como sintoma constata-se catarro, bronquite e perturbações nervosas, às vezes com tosse e espirro, os ovos apresentam casca fraca e forma irregular. A profilaxia reside no isolamento das aves doentes e sacrifício das que apresentam sintomas nervosos, desinfecção dos abrigos e queima das camas.

Doenças Diversas

São classificadas como doenças diversas, aquelas ocasionadas pelo manejo inadequado da criação e são caracterizadas pela apresentação das seguintes sintomatologias: Raquitismo, Rotação tibiotarso, Impactação, Ingestão de corpos estranhos, traumatismos, diarreias, verminoses.

O “raquitismo” é fruto de alimentação errônea sem o devido balanceamento nutricional. “Rotação Tibiotarso” resultado de excesso de proteína, fatores nutricionais, contaminações infecciosas, localização errônea de cochos e qualidade de pisos. “Impactação” é proveniente do consumo de alimentos impróprios que se acumulam no ventrículo, pró-ventrículo e intestinos cessando a movimentação digestiva.

Ingestão de corpos estranhos e traumatismos relacionam-se ao manejo e instalações inadequados, como por exemplo, os pisos cimentados muito lisos que promovem escorregões com muita facilidade, atentando também com relação ao piso de concreto que o mesmo eleva muito a sensação de frio nas aves novas o que pode gerar forte stress podendo levar até a morte do animal, por isso é aconselhável o uso de campânula de aquecimento para o controle térmico.

1. Mercado (perspectivas)

Os mais variados tipos de carnes, sempre têm preferência quando há sobra no orçamento familiar, destinado a ingestão de proteínas, a carne bovina apresentando perspectiva de aumento de preço dado à tendência dos criadores em reter os animais para forçar uma elevação de seus valores atuais, quanto ao frango, os exportadores animados pela desvalorização do Real, prevêem aumentos de exportações e recuperação de mercados externos, a suinocultura beneficiada pelo aumento tanto na taxa de desfrute, quanto no peso dos animais abatidos, espera novo impulso nas exportações de carne principalmente para a Argentina e Hong Kong, também pôr conta da desvalorização da moeda brasileira ante o Dólar.

Apesar do consumo per capita de carnes no Brasil, vir se mantendo constante nos últimos quatro anos, apresentando como dados os seguintes: Carne bovina, 34 a 37 kg (01 porção de 90 g/dia), carne suína, 09 a 10 kg, carne de frango 22 a 24 kg, carne de peixe 4,5 kg levando a se prever que no caso da disponibilidade de outras carnes nobres o mercado encontra-se aberto para aquisição, consumo e ou exportação destas.
Consumo (perspectivas)
 
Espécie
Consumo/carne
t/ano
Carne/animal
kg
Abate Anual
Cabeças
Bovino
5.895.000
240
24.562.500
Frango
3.969.000
0,96
4.134.375.000
Suíno
1.585.000
60
26.416.666
Pescado
700.000
1,2
583.333
Avestruz 1% relação Boi
58.950
30
1.965.000
Avestruz 1% relação Todos
114.490
30
3.816.333

2. Mercado (perspectiva)

Imaginando acertadas as perspectivas do quadro acima, nos obrigaria a estimar um rebanho previsto em 154 mil avestruzes (1% em relação Boi) ou 298 mil avestruzes (1% em relação Todos), isto sustentado no princípio da utilização de casais de aves e não o terno (trio) quando se utiliza um macho para duas fêmeas (redução de 20% da produtividade prevista), e numa produção média de 50 ovos pôr ano com um percentual de fertilidade destes de 80%, percentual de eclosão também de 80% e índice de mortalidade médio nos primeiros três meses de 20%, ou seja em condições ótimas 50% de taxa de desfrute.

Exemplo:
-01 casal  50 ovos/ano(80% fertilidade)  40 ovos/férteis (80% eclosão) 32 pintos (20% índice mortalidade)  25 filhotes (50% Taxa de Desfrute).

Índices Técnicos
 
Postura
44 / 50 ovos

Fertilidade
73 / 80%

Incubação/Eclosão
80%
20 % perdas
Mortalidade (nasc.)
15 / 20%

Taxa Desfrute
50%
*

• 01 Pinto para cada 02 ovos

Distribuição do lucro, pôr Animal
 
Discriminação
%
Couro
60
Carne
35
Plumas
5

Instalações

A característica principal das instalações, esta relacionada à extrema simplicidade das mesmas, deve-se inicialmente construir piquetes de dimensões de 1.000 m² (20m x 50m) podendo também ser de 1400 m² (20m x 70m) utilizando-se de telas especiais (campestres) com altura de 1,60m não devendo ser soldada as emendas e sim costuradas, para promover a contenção e integridade das aves, com a preocupação de se instalar corredores de dimensões variando de 1,5m a 2,0m entre os piquetes que impossibilitem e ou inviabilizem o contato direto entre as aves impedindo a ocorrência de possíveis disputas (brigas), e no piquete instalar cochos de água, ração e sal sem a necessidade de serem protegidos de intempéries normais(sol e Chuva). Com o resultado do progresso de manejo dos pastos efetuamos a redução dos piquetes segundo orientações dos mais experientes para 800m²(20m x 40m) para acomodar um casal de aves (400 m²/Cab.) e temos constatado considerável sobra de forrageiras quando da rotação dos mesmos.

No caso de se optar pela cerca de arame liso, promover um distanciamento entre os fios de 10,15 e 20 cm atentando para a altura de 1,60m ou 1,80m.

Temos visto em outras propriedades a opção de se utilizar unicamente 5 fios de arame liso distanciados a 25 cm apresentando espaçamento entre mourões a cada 6 metros e balancins distanciados a cada 1,5 metros, ficando para o futuro a responsabilidade de registrar o sucesso ou fracasso da instalação.

Outra curiosidade interessante, está na formação de colônias de animais em piquetes em numero de 02 com capacidade de abrigar 30 animais medindo [180 X 200 metros] cada um, deixando para este tipo de colônia uma única sugestão, de se utilizar animais em desenvolvimento, pois no caso deles se encontrarem em fase de reprodução dificilmente se teria a certeza dos casais geradores e fertilizadores dos ovos produzidos.

Nos piquetes implantar gramíneas resistentes ao pisoteio e de porte baixo bem manejados e fertilizados, atentando para manter uma altura mínima de pastejo.

No intuito de se promover a melhoria da qualidade nutritiva das pastagens, introduzir leguminosas em consorcio com a gramínea, optando por aquela que apresente característica de agressividade, facilidade de implantação e pegamento, perenidade e disponibilidade de se adquirirem mudas em nossa região, aliado ao excelente potencial nutritivo do mesmo. O amendoim forrageiro registra índices 60 a 70 % de digestibilidade e 19% de proteína bruta.

Peculiaridades
 
Origem
África
Plumagem
Macho – Penas Pretas
Fêmea – Penas Cinza Amarronzadas
Altura
2,20m a 2,80m
Peso
110 kg a 150 kg
Alimentação
Pasto e Ração (concentrado)
Peso médio do ovo
1.230 g / 1.525 g
Produtividade Média
60 ovos / ano
Produção de Plumas
1,20 kg / ano
Carne
35 / 40 kg de carne limpa c/ 12 meses
Incubação
42 / 43 dias
Longevidade
Até 70 anos
Fertilidade Plena
Até 40 anos
Produção de couro
1,2 m²

Comparativa Pecuária x Avestruz x Ovino

Espécie
Bovino
Avestruz
Ovino
Gestação/Incubação (dias)
280 dias
42 dias
150 dias
Crias
01 bezerro.
20/30 aves
1,5 cordeiro
Idade de abate
645 dias
407 dias
269 dias
kg de carne abate
240 kg
1.217 kg
30 kg
Couro (m2)
3
24/36
0,75
Plumas (kg)
-
28/30
-
Vida economicamente ativa
10 anos
20 a 40 anos
5 anos


Valores Nutricionais Comparativos da Carne (100 g)

Gordura (Kcal)
Protídeos  (mg )
Lipídeos (mg )
Colesterol (mg)
Calorias (%)
Ferro     ( mg)
Proteína (%)
Bovino
9,3
27
18
91
282
3,0
29,9
Suino
9,7
28
22
99
324
1,1
29,3
Frango
7,4
32
04
86
165
1,2
28,9
Avestruz
2,8
26
02
63
114
3,2
26,9
Peru
5,3
-
-
76
170
1,8
29,3
Javali
2,8
22
-
45
160
2,1
22
Ema
3,1
-
02
57
105
-
22,9



Alimentação

No tocante a alimentação desta ave, deve-se considerar o consumo de pedras/pedregulhos a serem ingeridos pelas aves até a armazenagem total de 1,5 a 2,0 kg e localizadas no ventrículo, para auxílio na digestão dos alimentos, que devido ao desgaste natural destas pedras devem ser repostas.
A alimentação consiste basicamente de pasto (gramíneas e leguminosas) além de ração balanceada.
1- Pastagens:
- Proporcionalmente as avestruzes pastam mais e com maior eficiência do que o gado, tendo o hábito de pastejar similar ao das ovelhas, privilegiando pastos baixos.
- Qualquer gramínea ou leguminosa é bem aceita. Quanto mais nutritiva for a pastagem, menor o consumo de ração.
- Na ausência de pasto, deve-se fornecer capim elefante ou Cameron picado.
2– Ração:
- Peletizada dá um melhor aproveitamento, menor desperdício e, maior homogeneidade dos nutrientes e vitaminas.
- Como as necessidades nutricionais se modificam de acordo com a idade, deve-se usar diferentes composições de ração para acompanhar estas modificações.
- Existem no mercado rações específicas para avestruzes.

Consumo Médio de Ração
 
- 01 a 08 semanas de idade*
0,25 a 0,50 kg/cab/dia
- 09 a 16 semanas de idade
0,50 a 1,00 kg/cab/dia
- 17 a 24 semanas de idade
1,00 a 1,40 kg/cab/dia
- 25 a 42 semanas de idade
1,40 a 1,60 kg/cab/dia
- Acima de 42 semanas:
1,60 a 1,80 kg/cab/dia

Manejo

• Captura / Contenção: Ao se promover algum trato às aves, deve-se proceder a captura utilizando-se do gancho apropriado para esta finalidade, de forma nenhuma se deve utilizar cordas ou quaisquer outros instrumentos que venha a dificultar a livre respiração destes ou promover traumatismos ao longo do pescoço da ave, a operação deve ser rápida, colocando-se um capuz que vede a passagem de luz , gerando um estado de tranqüilidade ao animal, reduzindo as movimentações, atentando sempre para que quando deste trabalho seja utilizado o mínimo de duas pessoas para execução da tarefa, e em animais maiores e muito pesados, trabalhar com o mínimo de três pessoas para capturar e conter a ave, sempre imobilizando pêlos lados pois o chute frontal pode gerar enorme perigo para quem lida com a ave.

Critérios Básicos para Ingressar na Atividade

- Quando da aquisição de animais além de consultar Profissionais de reconhecida competência, deve visitar criatórios de sucesso para observar a produtividade do plantel, manejo, consangüinidade, defeitos genéticos, experiência do criador.








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